quarta-feira, 5 de junho de 2013

Depoimento de Leitura e Escrita


As primeiras impressões...



Depoimento - Regiane Gomes Cutti


      No início de minha vida escolar, tive uma professora que, em minha opinião, era muito brava. Eu tinha muito medo de ir à escola assistir suas aulas. Todo dia era a mesma coisa: chegava na escola, começava sentir aquela sensação de insegurança, temor em não saber realizar as tarefas e, ai, fugia da escola, voltando para a casa novamente (não sei como os funcionários não viam).

      Chegando em casa, minha mãe conversava comigo, me levava de volta e ai eu parecia me sentir mais aliviada. Olha, foi uma barra. Achei que nunca conseguiria desenvolver minha capacidade leitora e escritora. Fui crescendo, mudando de professora e, então, fui me soltando, adquirindo o gosto pela leitura, pela escrita, incentivada e cobrada tanto em casa como pela professora de português que passou a me dar aulas de gramática e produçaõ de texto desde a antiga quinta série até a oitava. No ensino médio, mais uma professora motivadora que me aproximou da literatura.

      Depois de toda esta saga, fui eu fazer um curso de Letras e hoje estou aqui, dando aulas e tentando fazer o máximo para proporcionar a meus alunos o desejo pela leitura, não de maneira impositiva, mas sim prazerosa, incitando-os a buscar o seu melhor caminho.


Depoimento - Maria Inês Scheffer


      Minha maior experiência com leitura foi nos anos 90, onde o uso da Coleção Vaga Lume foi intenso pelos meus alunos: Ilha Perdida; Zezinho, dono da porquinha preta; Um cadáver ouve rádio; Minha primeira reportagem e outros que não me lembro no momento. A leitura desses foi dinâmica, bastante produtiva, pois daí surgiram outras atividades significativas, como: visitar um sítio onde havia criação de porcos, onde também havia um grande lago e pudemos imaginar os meninos da Ilha Perdida. Enfim, foi muito prazeroso e marcante como experiência profissional.


Depoimento - Neandra Lopes de Faria


      Diante de todo processo da escolarização, o que recordo é que na primeira série, eu tinha muito medo da minha Professora Dona Cleide, pois ela era muito brava. Eu por ser muito tímida, quieta, envergonhada ficava quieta, atenta e prestativa para realizar todas as atividades dentro da sala de aula. E quando alguma criança conversava ou brincava na hora da explicação, ela tinha a mania de puxar a orelha do aluno que estava atrapalhando a sala.

      Todos os dias minha mãe por ser professora sentava ao meu lado e tirava todas as minhas dúvidas para que a aprendizagem ocorresse de forma prazerosa. Me recordo das obras de contos de fadas que a minha mãe lia todas as noite para que eu pudesse sonhar e aprender a gostar das obras tanto fictícias quanto crônicas. Era pequena, porém aprendi a ter acesso a todos os tipos de obras desde pequena. Diante de todo o processo de alfabetização (leitura e escrita) essa experiência ficou marcada na minha memória e desde então venho melhorando a cada dia para realizar novos desafios diante do conhecimento.


Depoimento - Maristela de Souza Silva


      Quando criança eu achava o desenho das letras muito bonitas e eu queria fazer igual mas a minha cidade na época era muito pequena e por ser de família simples, não tinha acesso a jornais e revistas ou livros,pois não existia biblioteca pública. Pedi ao meu pai que me ensinasse os significados "dos desenhos", mas por ele não ter sido alfabetizado não conseguia me orientar.

      Então fui para o grupo escolar onde conheci a minha professora que era uma senhora magnifica que se chamava dona Leda. A maneira como ela alfabetizava provocava um encantamento. Comecei então a copiar e a reconhecer as palavras através da cartilha Caminho Suave onde os desenhos davam os significados das palavras. A partir daí eu comecei a ler gibis e livros infantis que a biblioteca da escola emprestava que me arremetia ao mundo imaginário do faz de conta.

      Minha vida não era mais a mesma, pois as letras me fizeram descobrir novos mundos e viagens magnificas. O que marcou minha infância de forma grandiosa e diferenciada. O primeiro livro que li com mais de cem páginas foi "Poliana Menina". Adorei a experiência e a partir de então nunca mais parei de ter um livro na cabeceira da minha cama.





     

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